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Consultoria de Gestão de Custos

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APROPRIAÇÕES E APURAÇÕES DE CUSTOS


LUCRATIVIDADE?
Começar um assunto de custos falando em lucratividade?
Sim.

Aumentar a lucratividade sem aumentar os preços de vendas e com redução dos custos de fabricação. Eis uma possibilidade tecnicamente viável.

A TEORIA DAS RESTRIÇÕES (TOC-Theory of Constraints) – que abordam aspectos internos e externos à empresa, é um dos processos que pode fazer parte de um estudo de revisão, e/ou reimplementação e/ou implementação de um método de apropriação e apuração de custos.

Custos, para obter, com confiabilidade e rastreabilidade, é necessário, primeiro, um processo de organização da área onde ocorre o ciclo produtivo.

Custos, para apropriá-lo e apura-lo deve ser organizada, primeiro, toda a documentação da área de produção para depois obter o custo do que foi produzido. Vide no menu de serviços em nosso site o texto com o título Consultoria de Gestão da Produção.

A dificuldade de processar as apropriações e apurações de custos está diretamente proporcional à desorganização dos processos produtivos que, às vezes, sempre ocorrem como hábito ou se estabeleceu com o passar do tempo no ambiente onde acontece o ciclo de produção.

Muitos e relevantes aspectos fazem parte do processo de custeio de produtos e serviços e que não podem deixar de serem considerados nas etapas de apropriações e apurações. Entretanto, aleatoriamente, serão citados alguns objetivando uma reflexão tanto sobre os nãos citados que devem ser pesquisados como sobre os citados, tais como:

CUSTOS versus as ESPECIFICIDADES DO PROCESSO FABRIL


Há que ser bem estudado se existem especificidades do processo fabril como um todo ou só de alguns produtos e serviços. Em muitos casos 20% a 30% do fluxo de produção tem alguma especificidade que não pode ser enquadrada nos parâmetros padrões de processos e, nem num plano de contas com rigidez técnica contábil de custos.

CUSTOS versus CONCEITOS IMPORTANTES PARA DIFERENCIAR CUSTOS DE DESPESAS


Dois são os conceitos básicos e fundamentais sobre a diferenciação dos gastos em custos e despesas:

CUSTOS: são gastos que direta ou indiretamente fazem parte integrante do produto ou serviço.
DESPESAS: são gastos necessários para que as receitas sejam geradas.

CUSTOS versus UM PLANO DE CONTAS DE CUSTEIO BEM ESTRUTURADO


Às vezes, é necessário rever a estrutura do Plano de Contas de Custeio. Ele deve ser estruturado para absorver os valores dos lançamentos de apropriações e apurações sem mascarar a realidade do processo de fabricação, influenciando assim, distorções nos resultados.

CUSTOS versus PERDAS NORMAIS E PERDAS ANORMAIS NO PROCESSO PRODUTIVO


As perdas normais são inerentes ao processo de fabricação. Entretanto, as perdas anormais são desnecessárias e causa prejuízo a empresa.

CUSTOS versus CLASSIFICAÇÕES DE CUSTOS E SUAS APROPRIAÇÕES


Quanto mais tecnicamente correta for à classificação da destinação dos gastos, melhores serão os resultados das apropriações e apurações de custos. As classificações básicas são:

CUSTOS: fixos, variáveis, diretos e indiretos e;
DESPESAS: fixas, variáveis, diretas e indiretas.

CUSTOS versus CUSTO PADRÃO CONCEITO E FINALIDADE


Custo padráo indica um custo ideal, e não elimina o cuto real.

Sem o custo padrão não há como saber as divergências do que foi apropriado e apurado na fabricação de um produto, pois não há elemento para comparar com o custo real.

Se já não existe um custo padrão, é necessário que antes ou paralelamente a revisão ou implantação de um custo real, implemente primeiro o custo padrão. Sem ele o custo real é uma peça de fixação contábil.

CUSTOS versus MÉTODOS OU SISTEMAS DE CUSTEOS


Existem vários métodos ou sistemas de custeios. Qual o melhor? Depende de estudar a característica de cada ciclo fabril e de cada empresa. O método aceito pela contabilidade é custeio por absorção. O uso dos outros métodos ou sistemas exigem que periodicamente sejam feitos ajustes contábeis. Os métodos mais utilizados são:

  1. Custo por absorção;
  2. Custeio variável;
  3. Custeio baseado em atividades(ABC-Activity Based Costing).

PASSO A PASSO DE UM TRABALHO DE REESTUDO REFERNTE A UMA IMPLEMENTAÇÃO OU IMPLEMENTAÇÃO DO MÉTODO/SISTEMA DE CUSTEIO


CUSTOS ATUAIS: levantamentos das situações atuais dos fluxos de produção.

MÉTODO DE CUSTOS: estudar o método atual do sistema de apropriações e apurações e, se existem fatores de distorções nas apropriações.

PRODUTOS: conhece-los fisicamente, bem como, apurar curva ABC de fabricação e vendas e, também, apurar as margens de lucratividade visando definições futuras de alocações de tempos: horas/homens e horas/máquinas.

PRODUÇÃO: levantamentos e análises dos pedidos de vendas, das ordens de fabricações, dos pedidos de compras de matérias primas principais e secundárias, das contratações de serviços de terceiros, quando existem, dos controles do PCP, etc.

TEMPO DE PRODUÇÃO versus TEMPO DE ENTREGA DO PEDIDO: apurar se há conflitos entre os prazos de entregas negociados pela área de vendas com os prazos previstos e/ou necessários para o ciclo produtivo.

LAYOUT: as avaliações do layout da área destinada aos processos de fabricação servem para compreender como são distribuídos os espaços físicos:

  1. por centros de custos?
  2. Por sub centros de custos?
  3. Por células?
  4. por fases do processo fabril?
  5. aleatoriamente?

Assim, o layout é importante para não influir negativamente nos tempos do processo de fabricação, às vezes, contribuído para diminuição da produtividade.

MEIOS PRODUTIVOS: são as máquinas, instrumentos, ferramentas, moldes, gabaritos e etc. É necessário realizar um levantamento completo de todos os meios produtivos levando em consideração quatro aspectos importantes:

  1. capacidade produtiva nominal e real;
  2. consumo de energia;
  3. controle das paradas programadas e imprevistas;
  4. elaboração de um controle “Ficha Técnica por Máquina” para acompanhamento de depreciações, manutenções e vida útil do equipamento.

FASES E OPERAÇÕES DO PROCESSO PRODUTIVO: É, necessário rever, as Fases e Operações do Processo Produtivo de todos os produtos. Isto é fundamental para o trabalho de apropriações e apurações em relação aos centros de custos.

DOCUMENTAÇÃO: é necessário a revisão de toda a documentação que é usada nas duas áreas:

  1. primeiro na área de produção
  2. segundo na area de apripriação e apuração de custos.

MÉTODOS PARA CÁLCULO DA DEPRECIAÇÃO: existem vários métodos para se calcular a depreciação. Durante o reestudo ou estudo se definirá qual o método a ser utilizado.

ESTOQUES: vários são os aspectos a serem considerados em relação aos estoques:

  1. à avaliação em conformidade as normas fiscais;
  2. os métodos de controles de quantidades físicas;
  3. os inventários permanentes e periódicos e; etc.

DECISÃO QUAL O MÉTODO DE CUSTEIO A SER IMPLEMENTADO: em um momento do passo a passo de um trabalho de reestudo ou estudo referente a reimplementação ou implementação do custeio há que definir qual o método a ser usado:

Continuar com o atual fazendo alguns ajustes?
Mudar o método?
Por que?
O que se espera da mudança?

Esta definição é muito importante.
A definição do uso de um método de apropriação e apuração de custos, determina que tipo de custeio será a base para a formação do preço de vendas e, consequentemente, qual a lucratividade por produto.